O tempo passa feliz...

O meu computador está dando problemas. Quero baixar programas e ele entra em suspensão automaticamente...e não consigo alterar isso no painel de controlo. Um saco. Então, tenho que estar usando o computador pelo tempo do download...um absurdo. Realmente sou péssima com maquinas. Sò servem para complicar ehehehe Ainda sou da época do papel e da caneta. Bons velhos instrumentos que nunca irão passar de moda...intemporais...Hoje, parece que vai chover...Tenho que encontrar algo para dizer e não tenho. Ando numa fase de espera e isso me mata mesmo...odeio não saber o que vem a seguir...Acho que vou colocar um filme para deixar o computador acesso...que absurdo.

burocracia nota II

Nem sei por onde começar. Sinto-me encurralada num labirinto sem fim. Bom, vamos pelo começo mesmo.
Vim para cà com a intençao de fazer concursos publicos nas universidades brasileiras. E jà fiz um concurso e descobri ha alguns dias que foi tudo em vão. Com efeito, descubro que para tomar posse numa vaga é preciso ter o diploma de doutoramento validado numa universidade federal. Até aqui até que ia mas...a validaçao é complexa e muito longa. Complexa porque exige documentos que nao tenho e longa porque demora no minimo 6 meses. Isto significa que é totalmente inutil fazer concursos enquanto nao tiver o diploma validado. Acrescento ainda a questao do visto. Jà estou no meu terceiro mes e ainda tudo por resolver. Ha uns dias estava deveras assustada e preocupada.Agora, entrei na fase da fatalidade e aceitaçao. Nao posso fazer muito excepto tentar e se nao der certo, me virar de outro jeito. A impressao com que fiquei é que tudo é dificuldado para impedir aos gringos de se integrarem e trabalharem por aqui. Esta deve ser a sensaçao dos imigrantes na Europa. Pois é, eu sou uma imigrante. Num pais que parece nao ter imigrantes. Um caos. Vou insistir e ser persistente e ir até ao fim mas não posso me lograr de novo.
A parte isto, a vida continua a mesma. Fico navegando na net procurando informações úteis e tentando esboçar novos planos.

Burocracia e ignorancia

Carissimos,

tive a primeira experiência com concurso publico no Brasil e, obviamente, correu mal. Estive a estudar afincadamente para um concurso público para uma universidade federal no Sul do pais.Cheguei cheia de boa vontade e fui então ao local da prova. Qual não é a minha surpresa quando descubro que não preenchia todos os requerimentos por uma minha desatenção e mau entendimento de uma informação essencial no edital...Pois é, depois de tanto estudo e ter feito as provas escrita e didáctica com sucesso, não fui aprovada porque não tinha trazido os documentos que comprovavam os meus dados do CV... um verdadeiro absurdo. Serviu de experiência e nunca mais volto a sair de casa com os meus diplomas eheheh

Aproveito para falar um pouco de Porto Alegre e Pelotas. Fiquei dois dias em casa duma amiga em Porto Alegre e realmente gostei bastante da cidade. Moderna, dinâmica, relativamente simples, arborizada, cheia de lojinhas e barezinhos bacanas...gostei...
Pelotas é uma cidade provinciana, muito calma e muito parecida com cidades portugueses dos anos 80 e 90. O centro lembrou-me cidades da província portuguesa...valeu a pena conhecer... assim posso dizer que conheço o Norte e o Sul do pais...

Por enquanto, tenho gostado do que tenho visto e me sinto totalmente à vontade por aqui... não tenho muito perfil de gringa acho... e espero eheheheh

Meus vizinhos de casa

Ha uns dias, tive a honra de assistir da minha janela um espectáculo honroso do charme e capacidades artísticas dos meus vizinhos de casa...vejam só a coisa maravilhosa:

Brasil cheguei!!!!

Cheguei no Brasil há quase um mês.
Estou morando em Aracaju, no bairro Grageru, não muito longe da avenida 13 de Julho.
Por enquanto, tenho tido pouco contacto com a população e a cidade porque estou totalmente focalizada em estudar para um concurso.
No entanto, tive a oportunidade de conhecer os dois extremos da cidade e das classes sociais que a compõem. Por um lado, tenho ido ao shopping Jardins onde faço as minhas compras e tenho visto uma população abastada de classe média, média alta. Por outro lado, fui há poucos dias ao centrao de Aracaju onde vi pobreza e sujidade, com uma população mais verdadeira e honesta nos apetrechos e atitudes.
Definitivamente, o Brasil é o pais dos contrastes.
Quanto à população que frequenta o shopping, lugar de eleição para passeios e exibições, fiquei mal impressionada. Primeiro, eles são altivos e arrogantes com os empregados nos balcões etc...Segundo, fiquei chocada com a atitude das mulheres. Elas são muito vaidosas e parecem bastante competitivas e agressivas. A agressividade aqui é disfarçada mas se quisermos ver de perto, ela está ai... Outra coisa que notei é que parece que toda a gente é casada ou namora. Reformulando, vi casais altamente improváveis....numa situação de plena juízo hehehehe
Ja fui também à UFS. Gostei do campus, simples e funcional mas é uma universidade pequena. Nao me importaria de trabalhar nessa universidade.
Alias, as coisas por aqui não são nada simples. Pensei que iria conseguir emprego mais facilmente. Com efeito tem a questão da legalização mas também da competição. Ha muita gente com bons doutoramentos por aqui...mas tenho que continuar procurando. Algo irà surgir seguramente!

partindo em breve...

Ja não escrevia há uns bons dias... acalmei o ímpeto heehehe

Estou a preparar-me para partir. Decidi subitamente e sem retorno. Na vida, é preciso ser corajoso e destemido... e um pouco louco. A minha partida prende-se com varias razoes, todas elas aventureiras mas bem pensadas. O desconhecido é bom quando sabemos que estamos preparados.
Sou uma dependente de cafeína...bebo 3-4 cafés por dia, qualquer dia fico sem ossos...
estou também preparando a bibliografia para mais um concurso publico. espero que desta vez eu estude melhor e memorize melhor.
os meus dias são pontuados de monotonia com alguns momentos muito bons que partilho com alguém muito especial.
descobri também o gosto pela musica. antes, não havia musica e agora tenho que ouvir todos os dias e até sinto falta de musica quando estou a trabalhar.
aqui em casa, só gosto duma única pessoa. a avó das meninas. ela é discreta, imparcial e bem educada. e é moderna e interessada pelos filhos. também gosto da bebé, a Livia, mas como ando a rejeitar totalmente a simpatia (falsa) da mãe, já olho de outro jeito para as meninas...bom, pelo menos, terei tido contacto com crianças e terei descoberto algumas coisas interessantes no desenvolvimento dos bebés. eles são um mundo fascinante e impressionante.

Povo Italiano e dentes

A Itália é um pais fascinante. Com efeito, é um dos países mais ricos da Europa mas também o mais corrupto e complicado politicamente. A primeira coisa que fiz quando cheguei cá foi entender a situação politica através da imprensa escrita. Esta ultima não me foi útil porque é de difícil leitura e entendimento. Com efeito, os jornais principais como la Repubblica tem uma linguagem editorial extremamente complexa e fechada e só os italianos são capazes de entender as nuances e os jogos de poder implícitos nas noticias. o Manifesto é também um jornal interessante, declaradamente comunista mas com uma analise politica, social e cultural ja mais facilmente entendivel. Contudo, optei por saber as noticias italianas através da imprensa estrangeira. A leitura é mais clara, concisa, limpa e informativa. E é através desse meio que sou capaz de entender o que ocorre neste pais. Actualmente, e já de uns dois anos a esta parte, a classe politica está sendo alvo de ataques por parte da classe judiciaria que tenta conter as derivas autoritárias dos membros do governo de direita. Apesar de saber que metade da população votou pela direita e por Berlusconi, continuo achando os italianos um povo nervoso e muito politizado. Existe uma camada da população que continua lutando contra a demagogia de Berlusconi de maneira inventiva e persistente. Actores, autores, políticos isolados, juízes, cidadãos comuns procuram ir contra uma politica autoritária, perigoso, de conluio com a mafia e grupos de interesses obscuros. Os italianos são fantasiosos, inventivos e mesmo dentro do mau gosto há gosto. Eles são facilmente identificáveis fora do pais. com efeito, quando estive em Londres, fui capaz de reconhecer italianos nas ruas da cidade ou nos vários aeroportos por onde passei. Eles tem um comportamento aberrante, nervoso e voluptuoso, procurando afirmação no espaço publico despudoradamente. Eles não tem medo de se afirmarem e gozam de uma auto-estima nacional bastante elevada. Por isso que sinto um fascínio por eles e que procuro entender estes comportamentos. Tudo o que eles fazem, fazem-no bem. Mesmo quando são coisas condenáveis, elas são bem orquestradas e inteligentes. Berlusconi é extremamente inteligente e conhece bem os seus eleitores, as suas necessidades e lógica de compreensão do real. Sò a sua manha e inteligência o tem mantido no poder. Ja os partidos de esquerda perdem tempo com detalhes e fracções ideológicas irreconciliaveis e inúteis. Não há um bem comum na politica italiana.
Enquanto escrevo estas linhas, penso nos portugueses e o quanto eles são o oposto dos italianos. O mais divertido é saber que os italianos adoram Portugal e os portugueses. è frequente ver turistas italianos pelas ruas do Porto ou de Lisboa. Nos somos um povo silencioso, quieto e submisso. Obviamente falo de um modo geral mas digamos que é o que mais caracteriza os portugueses. os pobres são pobres a todos os níveis, a classe media é medrosa e reaccionária e os ricos são uma elite inatingível e profundamente coesa. Um dos aspectos que para mim são paradigmáticos da pobreza do pais é o cuidado com os dentes. sim, pode parecer ridículo mas podemos ver até que ponto um povo tem algum requinte ou bom gosto pela linguagem e pelos cuidados dos dentes. Pois bem, quando trabalhei numa empresa no Porto, vendia cartões de descontos e tinha que lidar com o mais variado publico. Durante dois meses, entrevistei pessoas de todas as classes sociais e o que mais me chocou foi ver bocas horrivelmente cuidadas. dentes podres, hálito fedido e isto tanto nos pobres como nas classes medias baixas. Nunca vi tal coisa em França ou em Itália! Imagine-se beijando uma boca com dentes podres....

Tristeza para o que me queres...

A solidao é uma armadura de ferro que me caiu em cima ja faz uns anos. Hoje, o dia foi morno pontuado de momentos de extrema tristeza. Realizo hoje mais que nunca que estou sò. Tomo todas as decisoes, das mais corriqueiras às mais importantes, sozinha. Mas isso nao serà propria da condicao humana? Ou haverà algo que falhou na minha socializacao infantil? Sempre fui uma criança calada e solitaria que nao brincava com os coleguinhas e que vivia num mundo hermetico onde os pais tinham mera funçao de dadores de comida e roupa. Bom, realmente cada um tem a sua propria condiçao e acho que nao estou em condiçoes de julgar os outros. Alias ha algo que me preocupa sempre. Nunca sei se o que digo, penso ou faço é justo, certo, correcto ou nao. Eu admiro as pessoas que tem certezas, pontos de referencia, pilares sólidos de moralidade e normas sociais e culturais. Eu sinto que navego entre normas e moralidades multiplas sem saber bem o que me sustenta. Mas devo tirar vantagem de isso. Se é que ha vantagens para tirar.
Hoje o dia foi tao quente que nem tive coragem de sair tomar o meu café quotidiano. Fiquei por casa, brincando com as meninas e lendo revistas. Um dia muito util sem duvida alguma. Flutuante nas fumaças do ar quente e eu ofegando no meu canto.
Mas sei que melhores dias virao...como sempre.

Partindo para ... a aventura!

Passeio pela cidade que conheço bem e sinto que nada mudou desde a minha chegada. Firenze vive em estado letargico, invadida por milhoes de turistas anualmente e composto por uma populaçao altiva e pouco dada a amizades com estrangeiros. Nos meus 6 anos de permanência na cidade, conheci apenas um Fiorentino com quem troquei mais do que um mero Ciao! Os meus amigos foram todos eles estrangeiros, inclusive uns quantos brasileiros bem humorados e modernos. Hoje em dia, estou um tanto ao quanto reclusa de mim mesma devido ao trabalho e também devido à minha natureza taciturna, introversa e pouco maliciosa. O contacto com as pessoas quando ocorre é pontuado de exclamações interiores minhas por tanta malícia e maldade ou hipocrisia. E o mais irónico é ser chamada ou taxada de anti-social! Sim, reconheço que o género humano é fascinante pela sua diversidade de condições existenciais e culturais mas prefiro vê-los ao longe. Eu procuro ser eu mesma mas sem entrar em detalhes sobre mim mesma. Na verdade, considero que não há muito por dizer ao meu respeito. Mas como dizia Sartre cada qual com a sua condição humana.
Estas próximas semanas serão decisivas em alguns aspectos. Pretendo concorrer a bolsas no Brasil para fazer um pós-doutoramento. Ja encontrei duas instituições de acolhimento, agora só me falta...o pastel! Pois é, mais uma vez estou à braços com problemas de dinheiro...bom como todo o ser humano com poucas excepções. Gostava de me aventurar por terras jamais conquistadas eheh... e começar uma nova vida. Porque não? Après tout, posso perfeitamente me adaptar às circunstancias...
Hoje comprei a revista de informação semanal italiana Internazionale que traz artigos de vários jornais de varias partes do mundo. A ideia é juntar artigos relevantes, alguns em formato de reportagem, dos vários continentes, traduzi-los e publica-los. Deixei de comprar jornais há anos devido ao acesso na internet. Para além disso, gosto de trabalhos jornalísticos de investigação e não noticias esparsas e pouco ancoradas no contexto. Falando nisso, eu gostaria de fazer pequenos documentários artesanais sobre certos temas pouco explorados porque sujeitos tabu ou porque chocantes para a opinião publica. Mas também gostaria de abranger uma população que nunca é alvo de noticias e/ou reportagens: os idosos. Acho fascinante como a sociedade ocidental relega para o ultimo plano pessoas que chegaram às ultimas etapas da vida. Fica a ideia, quem sabe eu desenvolvo....

Reflexoes dominicais

Tenho ao meu redor vàrios livros de literatura clàssica que nao sou capaz de ler. Comecei a ler romances de todo o tipo aos 12 anos. Com efeito, era a minha valvula de escape perante a monotonia do quotidiano. Lia avidamente e de tudo. Tenho continuado com esse comportamento mas por intermitencias... Hoje em dia, continou lendo muito mas por fases em que misturo literatura, filmes e seriados... No entanto, algo ocorreu. Nao consigo ler certos classicos fundamentais da cultura europeia como a Virginia Wolf o o Dostoevskij! Sem falar no James Joyce. Tentei ler o Ulysses e nao fui além da pagina 33.... Parece que tenho um limite de compreensao e de tolerancia a certos tipos de estilos literarios... Mas persisto porque ler é um dos meus maiores prazeres da vida. Eu admiro a capacidade de criacao de personagens e situacoes absurdas que certos autores retratam. Eu julgo que para ser um bom autor è necessario uma grande experiencia de vida ou entao uma imaginacao fertil e febril! As vezes confundo as palavras...febril existe em portugues? Nem sei mas eu gosto de misturar as linguas... frances, portugues e algum italiano pelo meio!
Falando em linguas, tenho uma certa repulsa pelo ingles. Eu ja leio ingles, pelo menos o ingles academico da minha area de formacao, hà uns bons 15 anos e ainda assim sou totalmente incapaz de escrever um bom texto nessa lingua que nao é no entanto complexa como o frances ou o alemao! Penso que esta repulsa vem da minha formaçao inicial na cultura francesa onde o inglés nunca foi bemvindo! Mas bom reconheço que é preferivel ser a lingua inglesa a lingua franca do que o chines, o russo ou o alemao...
Hoje é um dia chato. Odeio domingos. O bairro està vazio. No verao, os italianos, ou melhor falando os Fiorentinos, vao para a praia que fica a uns 50 km. Aqui neste pais, a cultura da praia é muito forte e bronzear é um must! Por isso, aos fins de semana, o bairro esvazia-se e so ficam os gatos pingados tipo eu! As lojas fecham, o quiosque de jornais tambem e so me resta ficar em casa e tentar encontrar algo de util por fazer. Ha quase 3 anos que estou nesta casa. Partilho um grande apartamento com uma familia italiana jovem com duas meninas e uma outra estudante estrangeira. Desde que cheguei que nao vejo televisao. Com efeito, eu nao tenho televisao e nao procuro ter. As redes televisivas italianas no geral sao muito mas e absurdamente embrutecedoras. Por isso que nao sinto falta de televisao. Alias, ja la vao anos que nao vejo televisao de maneira sistematica. O que preciso saber encontro na internet e baixo os filmes, doucmentarios e seriados tambem na internet. Ou seja, eu faço eu propria a minha programaçao!

bom, eu acho que por hoje é tudo. Vou tentar organizar-me um pouco mais e incluir fotos e pensamentos de autores nos proximos episodios!

Bom domingo a todos e todas .... nao sou sexista ta?

Um cheirinho de Portugal

Hoje mais um dia quente e ensoleirado... a luz crua do sol é um bem inestimável...

Num dos meus momentos de forte necessidade musical, ouvi os Radio Macau e lembrei os memoráveis anos da minha adolescência em Portugal. Anos de anestesia dos sentidos, dos desejos e necessidades... Vivi três anos numa aldeia no Norte do pais onde o controlo social e a mesquinhez eram prato do dia. O choque cultural era forte e parecia desesperado numa espera de algo melhor...engraçado como consigo ser optimista nas piores situações...enfim, vivi e sobrevivi àquele ambiente provinciano, beato e rude. Dominavam umas quantas famílias de elevadores de vacas e bois e acho que a relação com os seus animais era bem estreita...havia pois uma certa bestialidade nos gestos e comportamentos dessas pessoas. Nenhum requinte de pensamento mas muito requinte na maldade. Bom, obviamente havia uns quantos elementos que fugiam à esta impiedosa realidade. Lembro também do rio Lima onde no verão ia tomar um banho na companhia das minhas irmãs...

Voltando ao mundo de hoje... Para cumprir o ritual, fui tomar o meu café no bar mais interessante do bairro. Com efeito, é um bistro gerido por uma família de italianos simpáticos e afáveis. Tornei-me colega do chef de família que é bastante sui generis. Com efeito, ele é adepto de cores berrantes e de budismo. Ele até me ofereceu um livro com uns ensinamentos de bom comportamento ahahah. Agradeci por cortesia mas confesso que é o tipo de livro que rejeito totalmente. Não sinto necessidade de encontrar uma pseudo-filosofia de vida... alias acho que se tivesse que a descrever seria de uma simplicidade aberrante. No entanto, eu tenho por habito respeitar os gostos e opções alheias e procuro não impor a minha visão do mundo...Mas é bom encontrar gente com quem se pode conversar por uns momentos e voltar para a casa com o sentimento de dever cumprido.

Se tiver algo interessante para acrescentar retorno a este blog... até la, bom dia para todos!

Começo

Todo o começo traz consigo apreensao e desafio. Depois de varios anos de existencia, o blog chegou até à minha casa ou melhor computador. Pois, eu considero o meu computador a minha segunda casa bom mas isso é outra conversa. Pois bem, decidi começar. Ignoro exactamente o que eu quero e desejo deste novo expediente cybernautico mas presumo que deixar fluir seja a melhor opcao.

Hoje foi um dia quente e de estranha tranquilidade. Depois de um acordar atribulado, com muito suor e nuvens espessas na cabeça, iniciei o dia confiante que algo bom iria surgir. é engraçado como as pequenas coisas preenchem o nosso dia-a-dia. Por exemplo um simples andar ao bar da esquina tomar o café preto e forte é um acto que me traz reconforto. Ou estarei de bem com o mundo? O dia foi pontuado de pequenos gestos rituais que todos nos humanos cumprimos. E para adoçar o dia, um maravilhoso pate-papo com dois seres que aprecio particularmente.

Cheguei ao fim deste primeiro relato mas prometo algo mais excitante nos proximos episodios....