lunedì 12 luglio 2010

Partindo para ... a aventura!

Passeio pela cidade que conheço bem e sinto que nada mudou desde a minha chegada. Firenze vive em estado letargico, invadida por milhoes de turistas anualmente e composto por uma populaçao altiva e pouco dada a amizades com estrangeiros. Nos meus 6 anos de permanência na cidade, conheci apenas um Fiorentino com quem troquei mais do que um mero Ciao! Os meus amigos foram todos eles estrangeiros, inclusive uns quantos brasileiros bem humorados e modernos. Hoje em dia, estou um tanto ao quanto reclusa de mim mesma devido ao trabalho e também devido à minha natureza taciturna, introversa e pouco maliciosa. O contacto com as pessoas quando ocorre é pontuado de exclamações interiores minhas por tanta malícia e maldade ou hipocrisia. E o mais irónico é ser chamada ou taxada de anti-social! Sim, reconheço que o género humano é fascinante pela sua diversidade de condições existenciais e culturais mas prefiro vê-los ao longe. Eu procuro ser eu mesma mas sem entrar em detalhes sobre mim mesma. Na verdade, considero que não há muito por dizer ao meu respeito. Mas como dizia Sartre cada qual com a sua condição humana.
Estas próximas semanas serão decisivas em alguns aspectos. Pretendo concorrer a bolsas no Brasil para fazer um pós-doutoramento. Ja encontrei duas instituições de acolhimento, agora só me falta...o pastel! Pois é, mais uma vez estou à braços com problemas de dinheiro...bom como todo o ser humano com poucas excepções. Gostava de me aventurar por terras jamais conquistadas eheh... e começar uma nova vida. Porque não? Après tout, posso perfeitamente me adaptar às circunstancias...
Hoje comprei a revista de informação semanal italiana Internazionale que traz artigos de vários jornais de varias partes do mundo. A ideia é juntar artigos relevantes, alguns em formato de reportagem, dos vários continentes, traduzi-los e publica-los. Deixei de comprar jornais há anos devido ao acesso na internet. Para além disso, gosto de trabalhos jornalísticos de investigação e não noticias esparsas e pouco ancoradas no contexto. Falando nisso, eu gostaria de fazer pequenos documentários artesanais sobre certos temas pouco explorados porque sujeitos tabu ou porque chocantes para a opinião publica. Mas também gostaria de abranger uma população que nunca é alvo de noticias e/ou reportagens: os idosos. Acho fascinante como a sociedade ocidental relega para o ultimo plano pessoas que chegaram às ultimas etapas da vida. Fica a ideia, quem sabe eu desenvolvo....

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