venerdì 9 luglio 2010

Um cheirinho de Portugal

Hoje mais um dia quente e ensoleirado... a luz crua do sol é um bem inestimável...

Num dos meus momentos de forte necessidade musical, ouvi os Radio Macau e lembrei os memoráveis anos da minha adolescência em Portugal. Anos de anestesia dos sentidos, dos desejos e necessidades... Vivi três anos numa aldeia no Norte do pais onde o controlo social e a mesquinhez eram prato do dia. O choque cultural era forte e parecia desesperado numa espera de algo melhor...engraçado como consigo ser optimista nas piores situações...enfim, vivi e sobrevivi àquele ambiente provinciano, beato e rude. Dominavam umas quantas famílias de elevadores de vacas e bois e acho que a relação com os seus animais era bem estreita...havia pois uma certa bestialidade nos gestos e comportamentos dessas pessoas. Nenhum requinte de pensamento mas muito requinte na maldade. Bom, obviamente havia uns quantos elementos que fugiam à esta impiedosa realidade. Lembro também do rio Lima onde no verão ia tomar um banho na companhia das minhas irmãs...

Voltando ao mundo de hoje... Para cumprir o ritual, fui tomar o meu café no bar mais interessante do bairro. Com efeito, é um bistro gerido por uma família de italianos simpáticos e afáveis. Tornei-me colega do chef de família que é bastante sui generis. Com efeito, ele é adepto de cores berrantes e de budismo. Ele até me ofereceu um livro com uns ensinamentos de bom comportamento ahahah. Agradeci por cortesia mas confesso que é o tipo de livro que rejeito totalmente. Não sinto necessidade de encontrar uma pseudo-filosofia de vida... alias acho que se tivesse que a descrever seria de uma simplicidade aberrante. No entanto, eu tenho por habito respeitar os gostos e opções alheias e procuro não impor a minha visão do mundo...Mas é bom encontrar gente com quem se pode conversar por uns momentos e voltar para a casa com o sentimento de dever cumprido.

Se tiver algo interessante para acrescentar retorno a este blog... até la, bom dia para todos!

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